Tuesday, August 22, 2006

É de se perguntar como a realidade de Sócrates se repete em todos os períodos.
Grandes sábios que se sobressaem nas suas respectivas épocas são caçados pela plenitude egoísta humana. Os seres de maior boa vontade que passam pelo nosso planeta com as melhores intenções são condenados por um bando de bárbaros quase selvagens, que com sua grandiosa “lógica” e seu “ego-pensante” não conseguem compreender o “cósmico-pensado”. E o maior dos erros estão nos artifícios usados pelo “homo-sapiens”. Este mede o infinito com a soma dos finitos e calcula a indimensionalidade com a condensação das dimensionalidades, isso sim, é fora de lógica. É como querer contar com pedras o infinito. Os fatos (Versos) nunca vão justificar os valores (Uno).
A realidade é ilusória, e aqueles que adquirem uma consciência cósmica isenta do ego-plenitude encontrarão dentro de si mesmos as respostas que levam vidas para encontrar. O homem ego-pensante, restrito ao seu minúsculo círculo de sentidos e da mente, não compreende que a razão pode alargar notavelmente este círculo, abrangendo áreas muito maiores da consciência, que costumamos denominar cosmo-consciência. O cientista medíocre nada sabe dessa atitude cosmo-pensada, confiando apenas nos seus atos ego-pensantes; perde-se no caos das circunstâncias do Verso, sem atingir a substância do Uno; conhece o corpo e ignora a alma do Universo.
Einstein nunca se convenceu de que causas e efeitos, dependentes do tempo e do espaço, possam representar a relatividade verdadeira; admite-os apenas como facticidades ilusórias, necessários para subestruturar a certeza que vem de outras regiões, como ele diz. As facticidades factícias (ou fictícias) são condições, mas não são causa de certeza.O que você procura não está fora de você, mas dentro de você. Por que você nunca olha ali?